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Adulterar Arla em caminhões é crime ambiental. No PR motoristas foram presos por este crime



Três motoristas de uma empresa terceirizada que presta serviço aos Correios foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por uma adulteração nos caminhões que é considerada crime ambiental. O comboio foi abordado na BR-116, em Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba). 


Nas cabines dos três veículos, os policiais rodoviários federais localizaram dispositivos eletrônicos que permitem o desligamento do aditivo Arla 32, composto químico de uso obrigatório, injetado no sistema de escapamento de caminhões com o objetivo de reduzir a poluição atmosférica. Os três veículos pertencem à empresa Transpanorama Transportes Ltda, com sede em Maringá (PR). 



Adulterar o sistema para evitar o uso de Arla 32 e assim economizar custos é uma conduta criminosa enquadrada no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais. A pena para o crime é de um a cinco anos de reclusão. 


Divulgação/PRF
Divulgação/PRF

Os três caminhões ainda estão retidos na Unidade Operacional Taquari da PRF, à espera da perícia. Produzido a partir de ureia de alta pureza, o Arla (Agente Redutor Líquido Automotivo) transforma óxido de nitrogênio em nitrogênio e vapor d'água, gases inofensivos para a saúde humana. 



O item é obrigatório em ônibus e caminhões com motores do padrão chamado "Euro 5", fabricados a partir de 2012, que já seguem a sétima fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). Sua utilização segue normas internacionais de restrição às emissões de poluentes. 


A PRF encaminhou os três motoristas presos, com 25, 41 e 56 anos de idade, para a Delegacia da Polícia Civil em Campina Grande do Sul. 



Em nota à imprensa, a empresa Transpanorama Transportes afirmou estar "à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários, sobre o assunto relatado (...), comprovando o fiel cumprimento de todas as normas vigentes". 



A empresa ressaltou que "conta com mais de 30 anos de mercado e tem em seu histórico a adoção de políticas voltadas para o bem-estar social e ambiental".

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