Fonte: Exame.com.br
Para assegurar as apólices, os Cavaleiros de Colombo administram cerca
de 20 bilhões de dólares em ativos. A maior parte desses recursos está
aplicada em títulos públicos, mas uma fração deles também serviu para
comprar ações. Os Cavaleiros não detalham em que papéis investem.
Supostas ordens e sociedades secretas entranhadas na Igreja Católica
alimentam a imaginação desde que foi criada, mas algumas organizações
são bem concretas – e formam a base de suas obras. É o caso dos
Cavaleiros de Colombo, uma das sociedades que bancam o Vaticano. Sua seguradora possui uma carteira de apólices de 90 bilhões de dólares Este foi o montante com que a organização encerrou junho. Divulgada na
semana passada, a cifra foi motivo de comemoração, pois assinala o maior
nível já atingido pela carteira dos Cavaleiros de Colombo, desde sua
fundação, em 1882, por Michael J. McGivney, nos Estados Unidos.
Os Cavaleiros de Colombo são uma organização laica, isto é, não
composta por religiosos ordenados. Eles começaram seus trabalhos com
obras de caridade, mas a necessidade de captar recursos para os projetos
levou à criação de uma seguradora que se tornou uma das maiores
companhias americanas.
Fé no mercado
![]() | ||
Edifício dos Cavaleiros de Colombo: |
Para se ter uma ideia da força da seguradora nos Estados Unidos, basta
lembrar que, em 2000, a carteira de apólices administrada pelos
Cavaleiros era de menos da metade da atual: 40 bilhões de dólares.
O porte do negócio é suficiente para colocar os Cavaleiros de Colombo
entre as 1.000 maiores companhias dos Estados Unidos, na tradicional
lista da Fortune. Na última relação, publicada em maio, a companhia ficou em 909º lugar, três acima do 912º que ocupava em 2012.
Toda a renda gerada pela seguradora é destinada a obras sociais e
campanhas apoiadas pelo Vaticano. No ano passado, por exemplo, os
Cavaleiros destinaram mais de 167 milhões de dólares para doações e
caridade. Segundo o site da organização, na última década, os Cavaleiros
de Colombo doaram mais de 1,44 bilhão de dólares.
Comentários