Roubo ainda pressiona preço do seguro de carro
automóveis
02/01/2012
Em meio à discussão em torno da subida de preços do seguro de automóvel logo após a virada do ano, para retomar a rentabilidade da carteira, o diretor-executivo da Fenseg, Neival Rodrigues Freitas, avalia que o roubo de veículos é um dos fatores que têm pressionado fortemente os custos do segmento, além do número de recuperação ter diminuído.
Ele cita dados da entidade. De janeiro a outubro, foram roubadas 331,7 mil unidades, contra 377,5 mil nos 12 meses de 2010. A entidade prevê o fechamento de 2011 com o recorde de 400 mil unidades roubadas.
São Paulo foi a cidade com o maior índice de roubo e furtos de veículos em 10 meses, com 82.885 registros. O Rio de Janeiro ficou em 2º lugar, mas bem distante, com 14.224 ocorrências. Salvador apareceu na 3ª posição (8.662 registros), seguida por Campinas (7.732), Brasília (7.255), Curitiba (7.101), Porto Alegre (7.066), Belo Horizonte (6.393), Goiânia (5.310) e São Bernardo do Campo (5.283).
A estatística mostra que o Gol continua sendo o veículo mais visado pelos ladrões. Até outubro foram roubados ou furtados 35.636 unidades dessa marca. O segundo veículo mais visado pelos ladrões foi a motocicleta Honda CG Titan 125, que aparece com 19.223 subtrações. Logo depois, ficaram dois veículos da Fiat: Uno e Palio. A frota segurada no Brasil gira em torno de 11 milhões de veículos, segundo a Fenseg.
Fonte: seguros.inf.br
O Site ‘Notícias e Concursos’ informa que a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, sob a relatoria do desembargador Ricardo Fontes, ratificou a negativa de uma cobertura de seguro porque considerou imprecisas a existência de informações sobre o perfil do condutor principal, em apólice de seguro de veículos. Consta nos autos que um estabelecimento comercial de Joinville contratou um seguro de veículo em nome de pessoa jurídica; entretanto, registrou a mãe de um dos sócios como principal condutora. Após acidente de trânsito, foi constatado que o veículo era dirigido por outro sócio da empresa. “A adequada caracterização do perfil do segurado é crucial à seguradora para formular e calcular a abrangência do risco; e, por conseguinte, definir o exato valor da contraprestação inerente ao segurado. Dessa forma, eventual divergência entre a declaração efetuada no momento da subscrição da proposta e a prática diária do consumidor poderá constituir justa causa à negativa de pagamento da inde...
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