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Eu contrato seguros com corretor de seguros

Data: 18.10.2010 - Fonte: O Estado de S. Paulo


Cheio de nuances, o seguro exige o contato com um profissional especializado que ajudará a encontrar o produto mais adequado

Passadas duas semanas do fim do Congresso Estadual dos Corretores de Seguros de São Paulo, me parece importante voltar ao tema para explicar um pouco como funciona a distribuição das apólices e a melhor forma de contratar seguros.

O produto seguro tem características especiais que o fazem um produto único, tanto no que diz respeito aos seus pressupostos fundamentais quanto em relação à sua distribuição. Assim, para escolher a melhor forma de contratar um seguro o interessado deve antes saber o que ele pretende segurar, contra o que e a que preço. Pode parecer óbvio, mas não é. O objeto do seguro, o risco e o preço que o consumidor deseja pagar fazem uma enorme diferença, principalmente quando ocorre um sinistro.

Objeto do seguro é o que está sendo segurado, como uma vida, atendimento de saúde, um crédito, uma obrigação. O risco é contra qual evento o segurado pretende fazer o seguro, como um incêndio, um acidente pessoal, danos da natureza, batida de automóvel. Já o preço é quanto o segurado está disposto a pagar para ter o objeto do seguro protegido de determinado risco. E ele pode variar em função da cobertura, da sofisticação das garantias, dos serviços acoplados à apólice e de quem é a seguradora que o está garantindo.

Os riscos não são iguais. Nem mesmo dois bens iguais, segurados contra os mesmos riscos, pelo mesmo tipo de apólice, numa mesma seguradora, são iguais. Jamais serão iguais porque os proprietários não são os mesmos, nem a forma do seu uso.

É importante se ter claro que quanto mais complexo o seguro pretendido, mais desamparado o segurado fica. Seguro é contrato, mas é um contrato altamente específico, com nuances e detalhes que podem fazer uma imensa diferença se não forem corretamente dimensionados.

Como exemplo, vale lembrar o antigo ditado de que em casa de ferreiro o espeto é de pau. Meu escritório tem uma apólice de seguros para os equipamentos de informática. Conceitualmente estava bem segurado, mas, na prática, quando passei todos os nossos seguros para um corretor de seguros, descobri que a apólice era quase que inútil em função das franquias aplicáveis em caso de sinistro.

E a prática tem me mostrado que minha situação era boa em comparação com uma série de outros seguros bem mais mal feitos do que o meu.

No Brasil não há uma diferença de preço significativa entre o seguro contratado de um corretor profissional de seguros ou de outra forma de comercialização das apólices. Como, em função da legislação aplicável, a figura do corretor faz parte do negócio, os seguros vendidos em agências bancárias ou por outra forma de colocação têm embutido o valor da comissão média paga para aquele tipo de produto.

A vantagem da contratação do seguro por meio de um corretor de seguros é que este profissional existe para assessorar o segurado, desde a prospecção da melhor cobertura até a liquidação do sinistro. É ele quem vai dizer qual é a melhor seguradora para um determinado tipo de risco e vai cotar o risco em diferentes companhias para oferecer ao segurado um número razoável de alternativas.

É o corretor quem vai conferir o preenchimento da proposta de seguro a ser encaminhada para a seguradora e conferir se a apólice emitida está de acordo. Ele vai acompanhar a regulação de um eventual sinistro que atinja seu segurado, o que pode ser fundamental para o pagamento correto da indenização pela seguradora.

O corretor profissional de seguros é capacitado a navegar em mar perigoso, dando ao segurado todo o suporte necessário para que ele tenha o melhor seguro para suas necessidades. Por isso todos os meus seguros são feitos por meio do corretor de seguros.

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